sábado, 2 de outubro de 2010

Os Golpes Com "G" Grande

O local foi magnificamente escolhido. O Museu da Marioneta (Convento das Bernardas), foi o palco do concerto de apresentação do novo álbum d'Os Golpes. Num cenário que tem tudo a ver com o conceito que a banda transmite aos seus seguidores, Os Golpes deram um grande concerto.
Talvez eu seja suspeito, admito. Já o escrevi (e repito), que Os Golpes são, actualmente, a mais interessante das bandas rock de Portugal. Mas, cada vez que os vejo em palco, a sensação que fico é sempre positiva, reforçando ainda mais a ideia que tenho.
A banda tocou muitos dos temas do seu primeiro álbum, que foram recebidos com o entusiasmo do costume pelos seus fiéis e, cada vez mais numerosos, seguidores, como de resto se pôde comprovar no espaço do espectáculo, praticamente repleto.
Convidado especial d'Os Golpes, foi Rui Pregal da Cunha, vocalista dos grandes Heróis do Mar. E foi muito bonito o que se viu. Pregal da Cunha, interpretou com Os Golpes "Vá Lá Senhora", ao qual a banda retríbuiu com "Paixão, um dos clássicos maiores dos Heróis do Mar. O homem foi e ainda é, um "figurão" em palco. Trajado a rigor, Rui Pregal da Cunha, provocou o momento da noite.
Os Golpes não têm vergonha de ser portugueses. Os Golpes assumem, sem pudor, as suas influências estéticas e artísticas. Os Golpes valorizam as tradições e os símbolos do seu país (não confundir com nacionalismo "rasca"). Os Golpes fazem o "roque" mais português de Portugal.
Quando Rui Pregal da Cunha, apresentou a banda, mesmo antes do final do concerto, pareceu, de certa forma, uma passagem de testemunho. Que a brava dança d'Os Golpes prossiga...

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