Fui ver os MGMT ontem. Não fiquei deslumbrado mas gostei.
De qualquer modo (e daí talvez o motivo para a falta de deslumbramento), fico com a ideia, que os MGMT são daquelas bandas com um talento enorme para fazer grandes canções, mas que preferem (intencionalmente e genuinamente, acredito) seguir por um caminho menos óbvio e directo.
Do meu ponto de vista, acho que seria bem mais interessante que a banda assumisse, sem pudores, o tal talento para a autoria de canções grandiosas e deixasse de parte alguns exageros psicadélicos que, a meu ver, não são mais que pura "masturbação" musical (pior que um exagero psicadélico, só mesmo os solos de 10 minutos dos executantes de rock progressivo...).
Repito, que não ponho em causa a honestidade da banda e o óbvio direito a trilharem o caminho que bem entenderem. Mas como ouvinte que assume a opção clara por bandas de grandes canções e que se está "borrifando" para os preconceitos evidenciados por alguma da população dita indie, preferia que os MGMT assumissem o seu lado mais melódico e agradável ao ouvido (não confundir com música "descartável").
Perdoem-me aqueles que não concordam, mas quem tem canções como "Kids", "Electric Feel", "Brian Eno" ou "Congratulations", não deve ter vergonha de assumir, que é grande a fazer canções e eu, como ouvinte, tenho o direito de querer que elas apareçam com a maior frequência possível.
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