Nada me liga à senhora. Não simpatizo particularmente com o penteado e, muito menos, com algumas ideias conservadoras que a senhora defende. Mas passado que está 1 ano, desde as últimas eleições legislativas, está provado que era Manuela Ferreira Leite que dizia a verdade sobre as finanças públicas do nosso país.
Quando os discursos eloquentes, ricos em demagogia e populismo, deixarem de ser condição para se ganharem eleições, talvez as coisas melhorem. Até lá, limitemo-nos à mediocridade e à sobrevivência...
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
terça-feira, 21 de setembro de 2010
José Torres - Um Símbolo Não Se Esquece
A alegria que tive perante as duas últimas vitórias do Benfica, frente ao Hapoel e Sporting (nomeadamente estes últimos...) foi em muito quebrada, por uma situação que me parece grave e de muito mau gosto por parte do meu clube.
José Torres, jogador do Benfica durante doze anos, vencedor de nove campeonatos nacionais pelo clube, três taças de portugal e duas taças dos campeões europeus (apesar de não ter jogado nenhuma das finais), falecido no passado dia 3 de Setembro, não foi alvo de nenhuma homenagem por parte do Benfica antes ou no intervalo de ambos os jogos (pelo menos, eu que estive no estádio nos dois jogos, não me apercebi e corrijam-me se eu estiver enganado). Confesso que no jogo com o Hapoel, pensei que fosse uma qualquer regra da UEFA, que impedisse a realizaçao de tal homenagem. Mas no jogo do Sporting, para surpresa minha, novamente nada foi feito para relembrar a memória do "Bom Gigante".
Nunca vi Torres jogar e pouco me lembro dele como treinador. Mas um homem com tamanho passado no meu clube (e no futebol português) merece todo o meu respeito. Um clube que esquece e maltrata os seus simbolos é um clube que não respeita, acima de tudo, a sua própria história. Por isso mesmo e por achar que a enorme história do meu clube merece ser respeitada, assim como a memória daqueles que a fizeram, fiquei muito triste com a ausência de tal homenagem no Estádio da Luz.
Gostaria muito, que alguém aparecesse a corrigir-me e a informar-me, que tal homenagem foi feita, sem que eu me tenha apercebido (o que me parece complicado) ou então, num futuro muito próximo, que essa mesma homenagem seja, de facto, realizada por parte do meu clube. Torres merece e o Benfica também.
Ps: A única menção que vi no Estádio da Luz em relação a José Torres, foi durante o jogo com o Sporting, quando a claque Diabos Vermelhos (honra lhes seja feita), com o jogo a decorrer, levantou uma faixa onde se podia ler "obrigado José Torres" e que foi imediatamente aplaudida por todo o estádio.
José Torres, jogador do Benfica durante doze anos, vencedor de nove campeonatos nacionais pelo clube, três taças de portugal e duas taças dos campeões europeus (apesar de não ter jogado nenhuma das finais), falecido no passado dia 3 de Setembro, não foi alvo de nenhuma homenagem por parte do Benfica antes ou no intervalo de ambos os jogos (pelo menos, eu que estive no estádio nos dois jogos, não me apercebi e corrijam-me se eu estiver enganado). Confesso que no jogo com o Hapoel, pensei que fosse uma qualquer regra da UEFA, que impedisse a realizaçao de tal homenagem. Mas no jogo do Sporting, para surpresa minha, novamente nada foi feito para relembrar a memória do "Bom Gigante".
Nunca vi Torres jogar e pouco me lembro dele como treinador. Mas um homem com tamanho passado no meu clube (e no futebol português) merece todo o meu respeito. Um clube que esquece e maltrata os seus simbolos é um clube que não respeita, acima de tudo, a sua própria história. Por isso mesmo e por achar que a enorme história do meu clube merece ser respeitada, assim como a memória daqueles que a fizeram, fiquei muito triste com a ausência de tal homenagem no Estádio da Luz.
Gostaria muito, que alguém aparecesse a corrigir-me e a informar-me, que tal homenagem foi feita, sem que eu me tenha apercebido (o que me parece complicado) ou então, num futuro muito próximo, que essa mesma homenagem seja, de facto, realizada por parte do meu clube. Torres merece e o Benfica também.
Ps: A única menção que vi no Estádio da Luz em relação a José Torres, foi durante o jogo com o Sporting, quando a claque Diabos Vermelhos (honra lhes seja feita), com o jogo a decorrer, levantou uma faixa onde se podia ler "obrigado José Torres" e que foi imediatamente aplaudida por todo o estádio.
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
África Pop-Rock
África está na moda, no que ao pop-rock diz respeito. Bem, talvez não seja de agora, mas, sem dúvida, que agora está mesmo. Nos últimos tempos, uma série de bandas, acrescentam ao seu som, uma "pitada" de ritmos africanos e que com esse efeito, diga-se, têm conseguido excelentes resultados.
À cabeça, surgem logo os Vampire Weekend. Mas podemos falar também dos The Very Best, dos Fool´s Gold (responsáveis pelo "meu" hit deste Verão, "Surprise Hotel") ou até da minha mais recente descoberta, os Two Doors Cinema Club.
Por cá, o fenómeno "africano" também não passa imune. Rapaziada da Flor Caveira e da Amor Fúria, foram também "infectados" por este excelente "vírus". Tiago Guillul ("Nabucodonosor", na companhia de Reininho, é um excelente exemplo), Os Golpes ("Vá Lá Senhora", também tem qualquer coisa de África), Os Capitães da Areia (o futuro da pop nacional, num estilo com algumas semelhanças aos Vampire Weekend) e os próprios Os Pontos Negros (nomeadamente em "Rei Bã"), são exemplos de bandas que utilizam, com maior ou menor frequência, ritmos africanos. Até poderiamos recuar mais no tempo e falar dos Heróis do Mar (daí a moda não ser de agora...), o que torna ainda mais pertinente, a influência destes últimos, nas bandas nacionais que acima mencionei.
Pessoalmente, gosto muito. Além do "travo" melodioso que traz às canções, introduz ainda uma sensualidade, que apela, de uma forma irresistível, à movimentação das ancas. Faz bem aos ouvidos e ao corpo. Por mim, a "africanização" do pop-rock está aprovada.
http://www.youtube.com/watch?v=Es-SyYrpg2c
À cabeça, surgem logo os Vampire Weekend. Mas podemos falar também dos The Very Best, dos Fool´s Gold (responsáveis pelo "meu" hit deste Verão, "Surprise Hotel") ou até da minha mais recente descoberta, os Two Doors Cinema Club.
Por cá, o fenómeno "africano" também não passa imune. Rapaziada da Flor Caveira e da Amor Fúria, foram também "infectados" por este excelente "vírus". Tiago Guillul ("Nabucodonosor", na companhia de Reininho, é um excelente exemplo), Os Golpes ("Vá Lá Senhora", também tem qualquer coisa de África), Os Capitães da Areia (o futuro da pop nacional, num estilo com algumas semelhanças aos Vampire Weekend) e os próprios Os Pontos Negros (nomeadamente em "Rei Bã"), são exemplos de bandas que utilizam, com maior ou menor frequência, ritmos africanos. Até poderiamos recuar mais no tempo e falar dos Heróis do Mar (daí a moda não ser de agora...), o que torna ainda mais pertinente, a influência destes últimos, nas bandas nacionais que acima mencionei.
Pessoalmente, gosto muito. Além do "travo" melodioso que traz às canções, introduz ainda uma sensualidade, que apela, de uma forma irresistível, à movimentação das ancas. Faz bem aos ouvidos e ao corpo. Por mim, a "africanização" do pop-rock está aprovada.
http://www.youtube.com/watch?v=Es-SyYrpg2c
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